quinta-feira, 19 de março de 2009

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Cafezinho com Kanela

sábado, 8 de novembro de 2008

http://www.mediaeducationweek.ca

National Media Education Week was conceived in 2006 to promote media literacy as a key component in the education of young people, and to encourage the integration and the practice of media education in Canadian homes, schools and communities.

Media are powerful forces in the lives of youth. Young people are immersed in media, moving beyond geographical and regulatory boundaries as they access, absorb, communicate, create and repurpose media content. And they're doing this largely without guidance and often without reflection.

To be media literate in this new environment, young people need to develop knowledge, values and a range of critical thinking, communication and information management skills - and media education is an essential tool in helping them acquire these skills.

Media Awareness Network (MNet) and Canadian Teachers' Federation (CTF) are working with an advisory committee, teacher and media education organizations and community groups to develop and promote a wide range of media education resources, professional development programs and youth activities in support of the week.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Nordicom


Aproveitando as fèrias na Itàlia, passei na biblioteca do CREMIT para saber das novidades. Cada vez que entro neste centro de pesquisa em midia, educacao e te cnologia, sinto-me em casa. Participei da inauguracao e da festa do primeiro aniversario. Tinha tido ouvidos para a ideia ainda em sonho e projeto do prof. Rivoltella. E agora, tudo ali: as duas mesas compridas e lisas, retangulares. Quem chega apoia o seu laptop e usufrui de conexao wireless. Ha ainda tres computadores fixos, impressora, armario com guloseimas e uma sala de reuniao. Biblioteca especifica de midia'educacao, sempre em construcao. Revistas, anuarios, relatorios, teses. Um cantinho midia-educativo no coracao da universidade de Milao.


Com apoio de Francesca Musetti, midia-educadora que visitara o Rio de Janeiro em setembro por um mes, peguei emprestado da estante com portas de vidro o livro Empowerment through Media Education: an Intercultural Dialogue, de 2008. Editado com apoio da UNESCO, tem em Geneviève Jacquinot uma das editoras. Fresquinho fresquinho, com artigos divididos em 6 partes, enfocando na relacao entre jovens e a Era Digital.


Nordicom (The International Clearinghouse on Children, Youth and Media) è a instituicao que assina o livro, eu ainda nao conhecia. Uma organizacao norte-europèia de pesquisa e atividades midia-educativas que envolve os seguintes paises: Noruega, Dinamarca, Finlandia, Islandia e Suecia.


No site www.nordicom.gu.se/clearinghouse è possìvel encontrar òtimos artigos e referencias a pesquisas de todo mundo, inclusive brasileiras. O site disponibiliza um formulario para cadastro no banco de dados online. Pretendo enviar em breve informacoes sobre as pesquisas do GRUPEM para la.
A foto da Suècia foi retirada do site: www.agamare.it


sábado, 21 de junho de 2008

Simulacro e poder: uma análise da mídia



Marilena Chauí é professora titular do Departamento de Filosofia da USP, especializada em História da Filosofia Moderna e Filosofia Política. Autora de inúmeras obras, membro fundador do Partido dos Trabalhadores, escreve o livro “Simulacro e poder: uma análise da mídia” (2006) a partir de atualizações e acréscimos feitos à conferência proferida no Ciclo Rede Imaginária, na Casa da Gávea, em 1993.

Como grande maioria da população brasileira aprecia programas de auditório, com jovens e crianças, desconhecidos ou celebridades contando suas preferências pessoais desde o sexo até a culinária, expondo suas intimidades, Chauí identifica nesse tipo de espetáculo o caráter de consultório midiático – sentimental, sexual, gastronômico, geriátrico, ginecológico, de cuidados com o corpo, entre outros.

Nestes cenários, perguntar sobre o que os entrevistados sentem e acham têm sido mais importante do que perguntar sobre o que pensam ou como julgam fatos, como significam acontecimentos e contextos político-econômicos. Tragédias pessoais e confissões domésticas se tornam populares. “Os assuntos se equivalem, todos são questão de gosto ou preferência, todos se reduzem à igual banalidade do “gostou” ou “não gosto”, do “achei ótimo”, ou “achei horrível” (p.7)”.

A autora se apropria dos conceitos de credibilidade e confiabilidade utilizados por Christopher Lash (1983) em seu livro A cultura do narcisismo. Quando os fatos cedem lugar a declarações “personalizadas”, convertem-se em propaganda. Devido ao apelo à intimidade, à personalidade, à personalidade e à vida privada, a propaganda transmuta-se, de forma ilusória, em informação. As relações sociais e políticas ficam dissimuladas quando se abole a distinção entre o espaço público e privado, dissolvendo a opinião pública. A manifestação pública dos sentimentos ocupa o seu lugar. “A opinião pública era um juízo emitido sobre uma questão relativa à vida política, era uma reflexão feita em público, era uma reflexão feita em público e por isso definia-se como uso público da razão e como direito à liberdade de pensamento e de expressão” (p.10).

São três os deslocamentos percebidos: o primeiro, substitui a idéia de uso público da razão; o segundo, o direito de cada um e de todos de opinar em público pelo poder dos “formadores de opinião’; terceiro, a ocupação do espaço da opinião pública por profissionais dos meios de comunicação formados por oligopólios com uma dúzia de conglomerados com alcance global”.

O jornalismo também sofre mudanças. Segundo Chauí, as notícias têm sido apresentadas de forma precária. “Rápido, barato, inexato, partidarista, mescla de informações aleatórias obtidas e pouco confiáveis, não-investigativo, opinativo ou assertivo, detentor da credibilidade e da plausibilidade, o jornalismo se tornou protagonista da destruição da opinião pública” (p.14).


Penso que as atividades mídia-educativas possuem o mérito de priorizar discussões sobre o senso comum, sobre nossos sentidos, achâncias e opiniões, procurando qualifica-las, contextualiza-las e historiciza-las.
Crédito da foto: Lícius Bossolan

sábado, 10 de maio de 2008

Jornal Futura